Caberá ao ex-governador de São Paulo e vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), coordenar a transição de governo. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira (1º) pela presidente nacional do PT, Gelsi Hoffmann. Os demais integrantes da equipe estão sendo relacionados. Serão escolhidas pessoas por áreas, como economia, saúde, educação e meio ambiente.
— O Geraldo Alckmin é o vice-presidente da República. Ele tem legitimidade e poder político e institucional para conduzir isso. Então, a decisão do presidente foi nesse sentido — disse Gleisi sobre a escolha de Alckmin para a função.
Nesta quinta-feira (3), a equipe já deverá ir para Brasília começar a tomar conhecimento sobre as informações de cada órgão do governo federal. Gleisi disse que “todos os partidos que estiveram conosco nessa caminhada” terão participação na equipe de transição.
Gleisi fez questão de ressaltar que não significa que os participantes da transição serão ministros do futuro governo:
— Não há decisão sobre ministério. O presidente Lula não abriu essa discussão — disse Gleisi, ao afirmar que ainda não há prazo para definição de nomes.
O chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, já foi comunicado que os nomes seriam encaminhamos.
— Conversei ontem (segunda-feira) com o chefe da Casa Civil, senador Ciro Nogueira. Ele me falou que está à disposição, que foi uma determinação do presidente (Bolsonaro) de se instalar o processo de transição, que eu poderia passar a ele os nomes —afirmou Gleisi.
O Centro Cultural do Banco do Brasil foi colocado à disposição para os trabalhos da equipe de transição. Gleisi disse que ainda não há uma definição de onde Lula vai ficar, mas que a tendência é que seja em Brasília, na maior parte do tempo, quando a comissão de transição for instalada.
O orçamento será um dos principais focos iniciais, segundo Gleisi. Ela disse que Alckmin já teve um primeiro contato com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para tratar do tema.
Gleisi disse que Lula vai participar da COP 27, no Egito. Ele explicou que ele foi chamado pelo Consórcio da Amazônia Legal e que aceitou o convite. A conferência mundial do clima acontece de 6 a 18 de novembro.
Sobre os protestos de caminhoneiros, Gleisi classificou os atos de criminosos e que espera que “a polícia coloque ordem nisso”.