Candidato do PL ao governo do Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni falou à Rádio Gaúcha, na manhã deste domingo (30), após votar em uma escola da zona sul de Porto Alegre. O político se disse feliz com a campanha realizada neste segundo turno.
— A gente fez uma campanha limpa, não atacamos ninguém, propositiva, com conjunto de propostas que serão transformadoras no Rio Grande do Sul. Nem eu, nem a (esposa) Denise e nem a Claudinha (candidata a vice) temos um projeto que não seja servir o Rio Grande integralmente do primeiro ao último dia de governo — disse.
Onyx foi questionado sobre as prioridades caso seja eleito governador do Estado. Segundo ele, a primeira delas será "fazer com que o governo gaúcho deixe de ter a fama de ser lento, caro e que não respeita quem investe".
— Então vamos fazer ao contrário: dar agilidade, eficiência, tirar pedras do caminho, desburocratizar, simplificar, digitalizar o governo. Em um ou dois meses a gente arruma a casa, e deixa a casa pronta para o Rio Grande voltar a crescer — afirmou.
— A segunda é cuidar bem das pessoas e governar pra todos. Quando eu fiz o Auxílio Emergencial, ninguém pediu filiação partidária para ninguém. O fecha tudo daqui e de vários outros Estados (em meio à pandemia) quase levou o Brasil para o caos. E quem salvou o Brasil? A gente anda na rua e as pessoas dizem — completou.
Onyx também falou sobre a parceria com Jair Bolsonaro (PL), que disputa a Presidência da República com Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
— Aqui no Rio Grande do Sul a gente sempre teve lado. Eu me lembro que em 2017 a Carolina Bahia, lá em Brasília, quando descobriu que eu estava decidido a caminhar ao lado do então deputado Jair Bolsonaro, veio me questionar: "Porque tu está fazendo isso, tu tem uma carreira consolidada, foi o segundo mais votado do Estado na eleição de 2014". E eu respondi que estava fazendo porque acreditava que ele era uma pessoa que pode liderar um processo de transformação no Brasil, e foi o que aconteceu.
O candidato ao Piratini pelo PL destacou ainda o que para ele foi o período "mais triste" desta campanha.
— O momento mais triste foi quando minha família, eu, a Denise, fomos acusados de um crime que nós não cometemos. A campanha do meu adversário abusou. Ontem o TRE mandou apreender um jornal onde o meu adversário assinou, inclusive, cometendo um crime de calúnia — e vai responder por isso, sem dúvida nenhuma — por ter publicado um material que me acusa de coisas que eu não fiz. Homofobia é uma delas, ele insinua racismo... Gente, o meu apelido de guri jogando bola na ilhota era coxa, de coxa branca, porque eu era o único branco do time, eu tenho amigos de uma vida inteira. Essa coisa de ficar dividindo as pessoas não tem nada a ver — reforçou Onyx.
Por fim, Lorenzoni criticou novamente o que ele chamou de "apelação" do seu adversário neste pleito.
— As pessoas se dividem no mundo político entre as que são confiáveis e as que são inconfiáveis, essa é mais uma das diferenças que a gente tem aqui. Uma eleição tem uma série de "caneladas", como diz o presidente, agora, mau-caratismo e acusar as pessoas de coisas que elas não fazem para tentar desmerecer uma trajetória eu acho muito triste, é uma apelação que não precisa — concluiu.
Ouça a entrevista desta manhã: