Em sessão realizada nesta terça-feira (6), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por unanimidade o indeferimento do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) do Pros. Consequentemente, o candidato pelo partido, Pablo Marçal, foi impedido de concorrer.
O registro de candidatura de Marçal foi feito quando o Pros estava sob o comando de Marcus Holanda, líder de uma ala da legenda que se opõe ao atual presidente, Eurípedes Júnior. Após uma disputa judicial pelo comando da legenda, o TSE concedeu liminar para determinar que Júnior deve ficar na presidência do partido.
Com a decisão, a direção da sigla convocou nova convenção partidária para revogar a candidatura de Marçal e apoiar campanha do ex-presidente Lula (PT). Inconformado com a medida, Marçal recorreu ao TSE para tentar derrubar a deliberação. A nova decisão confirma o que já havia sido indicado pelo ministro Alexandre de Moraes, que permitiu o Pros de apoiar o candidato do PT, e ainda deixou Pablo Marçal de fora da disputa presidencial.