O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro determinou a intervenção da Polícia Federal na paralisação dos rodoviários das viações Redentor e Futuro. A paralisação começou na madrugada deste domingo (29).
O movimento atingiu moradores das regiões de Jacarepaguá e da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. O tribunal considerou a paralisação ilegal.
"Representa grave impedimento e embaraço às eleições. As lideranças do movimento serão responsabilizadas na forma da lei penal. A expectativa é que o funcionamento regular das linhas operadas pelas empresas de ônibus seja normalizado rapidamente", afirma a pasta.
Segundo o TRE, um juiz está agora em frente à garagem da empresa Redentor.
Votação cedo
Na zona eleitoral do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio, na Lagoa, o eleitor que decidiu ir no início do horário de votação no primeiro turno, gostou da experiência e repetiu agora no segundo.
— Foi a mesma coisa no primeiro e no segundo turno — contou José Alves de Lima, 68 anos.
Ao lado dele, dona Marlúcia Amaral, 66 anos, disse que o horário prioritário para idosos foi uma boa decisão. Ela afirmou que no primeiro turno chegou a entrar em uma sala para votar porque recebeu uma informação errada, mas logo tudo foi resolvido.
— Facilitou a nossa vida, principalmente, a gente que é do grupo de risco. Não demorou nem cinco minutos. Da outra vez, fiquei em outra sala porque me deram informação errada, mas depois foi tranquilo. Acho ótimo o atendimento. Tem muita higienização, álcool em gel. Apesar disso, trago o meu. A gente tem que se prevenir, se cuidar, pensar na gente e no próximo — disse sorrindo, mostrando o frasco de álcool em gel e completando, que não esqueceu da caneta para assinar.
O casal José Leocádio, 64 anos, e Geralda Lopes Leocádio, 59, também foi cedo, porque dona Geralda está passando por uma crise de asma.
— Viemos cedo porque ela não está muito bem. No primeiro turno eu vim nesse mesmo horário. Ela não veio, não votou, estava doente. Viemos cumprir as nossas obrigações — contou seu José.
O taxista Ricardo Martins, 55 anos, foi votar logo depois de fazer uma caminhada na Lagoa, zona sul da cidade. Para ele, o local em que vota não costuma ter dificuldades:
— No primeiro turno fiz a mesma coisa, porque estou caminhando cedo, senão viria um pouco mais tarde, mas é bom vir logo cedo para ficar logo livre. Aqui nesse colégio eleitoral há várias seções, mas sempre foi tranquilo. Até em outras eleições, em que havia muitos candidatos e demorava mais para se votar, era tranquilo — disse.
Ricardo Martins também elogiou as medidas sanitárias nas seções eleitorais por causa da pandemia de covid-19.
— Sem problema nenhum. Tem álcool em gel e mandam passar no início e no final.
Antes das 7h, início da votação, já havia eleitor na fila esperando a abertura da zona eleitoral. Logo que os portões foram abertos, a entrada foi bem rápida com todos se dirigindo para as salas de votação.
O eleitor hoje no Rio vai ter que enfrentar muito calor. A previsão é de que a temperatura máxima chegue 37°C.
Urnas
Até as 9h27min, o TRE informou que precisaram ser trocadas 50 urnas. No município do Rio, foram 45, em Petrópolis, na região serrana, e em São Gonçalo, na região metropolitana, uma urna em cada município e em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, três.