A candidata do PSOL à prefeitura de Porto Alegre, Fernanda Melchionna, defende a criação de um auxílio emergencial municipal diante do fim do benefício em nível nacional. Melchionna foi a 11ª entrevistada em série do Gaúcha Atualidade com os 13 postulantes ao comando do Executivo da Capital. Ela afirma que a medida é necessária para ajudar a população mais vulnerável em um cenário de crise econômica.
— Eles têm mentido que a pandemia piorou a vida para todo mundo, e não é verdade. Os bilionários estão mais bilionários, os banqueiros estão tendo lucro recorde ainda, e nós temos uma classe média que se empobreceu, e os trabalhadores e trabalhadoras sem emprego e com arrocho salarial.
A candidata explicou que a campanha fez cálculo de R$ 360 milhões para garantir o auxílio emergencial de R$ 600 por seis meses na Capital. Corte de cargos de confiança e medidas de arrecadação previstas pela Associação dos Auditores-Fiscais da Receita Municipal de Porto Alegre (Aiamu) garantiriam recursos para o benefício.
Melchionna também defendeu a continuidade dos cobradores no transporte público, destacando que os profissionais são necessários para auxiliar passageiros e o motorista no trajeto.
Para melhorar o transporte coletivo na Capital, a candidata do PSOL sugere a realização de uma auditoria e a criação de um fundo da mobilidade urbana.