As zonas eleitorais do Rio Grande do Sul receberam no início desta semana um guia para mesários com os principais pontos sobre o funcionamento das urnas eletrônicas no segundo turno das eleições 2018, que ocorre no domingo (4). O documento de duas páginas possui 10 itens e foi elaborado pela Justiça Eleitoral e distribuído pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS). Cada zona tem a própria logística de distribuição aos mesários.
A principal orientação do guia é referente à biometria. O documento diz que, se houver biometria na urna, o mesário deve orientar o eleitor a esperar o comando para colocar e retirar o dedo do leitor biométrico. Se, em nenhuma das quatro tentativas, o dedo for reconhecido, a urna pedirá que a data de nascimento do eleitor seja digitada no terminal do mesário para habilitá-lo ao voto.
No primeiro turno, 115 mil pessoas votaram nulo ao digitar o número do candidato no cargo errado. O guia orienta que, quando o eleitor digitar o número de seu candidato e aparecer nulo, que o mesário peça que ele leia, em voz alta, o que está aparecendo na tela da urna, de modo a verificar se o equipamento está exibindo o cargo em que o eleitor deseja votar.
Outra orientação é sobre a velocidade do voto. Conforme o guia, quando eleitor digita os números muito rapidamente, o voto será computado sem que a urna consiga mostrar todos os dados na tela. Isso ocorre porque a velocidade de processamento dos dados pode variar conforme o modelo de urna. O mesário é orientado a solicitar que o eleitor aguarde a tela exibir a foto do candidato antes de confirmar o voto.
Conforme o TRE-RS, a expectativa é de que haja diminuição nas filas em relação ao primeiro turno, quando eleitores chegaram a esperar uma hora para votar. O órgão diz que em função do menor número de cargos e de as pessoas estarem mais habituadas ao sistema de votação, as filas devem ser menores.
As urnas serão distribuídas às zonas eleitoras na sexta (2) e no sábado (3).
