GaúchaZH analisou todos os planos dos candidatos ao Piratini declarados à Justiça Eleitoral. Foram destacadas cinco propostas concretas incluídas nos documentos dos quatro primeiros colocados na mais recente pesquisa do Ibope. Confira os destaques do plano de governo de Jairo Jorge:
Jairo Jorge (PDT)
Plano de governo: 66 páginas
Jairo promete investir em serviços públicos ao mesmo tempo em que tentará reduzir a burocracia e os impostos para atrair investimentos. Planeja trabalhar com dados abertos e transparência para a população.
Para melhorar as condições de Brigada Militar, Polícia Civil, Susepe e IGP, quer aumentar o número de servidores e está aberto a "concursos e parcerias".
1) Redução de impostos
Para ajudar no ajuste fiscal, uma das medidas é a criação da Lei do Gatilho. O mecanismo reduz gradualmente o ICMS quando a arrecadação do Estado cresce, de forma a impulsionar o consumo.
2) Descentralização do governo
Criação de escritórios do governo no Interior para reduzir a burocracia, uma forma de facilitar a emissão de CNPJs e estimular o desenvolvimento de polos econômicos. Ao mesmo tempo, pretende desmembrar a estrutura estatal em apenas três níveis hierárquicos e reduzir as secretarias de 17 para 10.
3) Programa integrado na segurança
Criação do Pacto RS Mais Seguro, um conselho com membros de órgãos de Segurança, MP, Judiciário e dos 20 maiores municípios. A verba viria do Tesouro Estadual e de convênios federais e internacionais. Também quer instalar o Instituto de Segurança Pública para cuidar da gestão integrada e de indicadores de segurança, com dinheiro do governo federal, do próprio Estado (cita remanejamento de recursos, mas não diz de onde sairá) e de fundos.
4) Novo fundo para educação
A partir do lucro de estatais, criação de um fundo para a educação. A verba seria aplicada para reformular escolas e formar gestores e diretores na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs).
5) Agência estatal de inovação
A ideia é impulsionar a indústria de tecnologia. Pretende atrair investimentos para startups e aceleradoras e, assim, incentivar setores como microeletrônica, inteligência artificial e biotecnologia. O recurso viria do próprio Estado e de captação de recursos.