O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, após ter sido esfaqueado há pouco mais de uma semana, recebeu neste domingo (16) alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), segundo informações do mais recente boletim da equipe médica que vem cuidando do presidenciável.
Segundo o texto, Bolsonaro, que teve de fazer uma segunda cirurgia na última quarta-feira, passa agora para uma unidade de cuidados semi-intensivos.
No boletim, assinado pelos médicos Antônio Luiz Macedo, Leandro Echenique e Miguel Cendoroglo, diz que o candidato "prossegue com boa evolução clínica, sem febre e exames laboratoriais estáveis, recebendo nutrição por via parenteral (endovenosa) exclusiva, medidas de prevenção de trombose venosa e fisioterapia respiratória e motora".
No sábado (15), foi publicada a primeira foto de Bolsonaro após a nova cirurgia. A imagem compartilhada no Twitter mostra o candidato sentado, com os olhos fechados e as pernas cruzadas, e foi publicada com a frase "Deus no comando!".
Ataque em Minas
Bolsonaro sofreu uma facada durante um ato de campanha no último dia 6, em Juiz de Fora (MG). Após ter sido atendido na Santa Casa da cidade, onde chegou a passar por uma primeira cirurgia, ele foi transferido, a pedido da família, para o Hospital Albert Einstein, na capital paulista, na manhã do dia 7.
As investigações sobre o caso são mantidas em sigilo e seguem duas frentes. Na primeira, o agressor teria agido por motivações pessoais, e, na segunda, haveria conexões, com participação de outras pessoas.
Nas investigações, a primeira linha se baseia na apuração de que Adélio Bispo, o agressor confesso, cometeu a ação motivado por questões políticas e religiosas. Quatro telefones celulares e um laptop dele são analisados pelos policiais. Há também informações sobre a existência de um cartão de crédito internacional.
A segunda linha de investigações considera as demais possibilidades: participação de mais pessoais no ato e suspeitas diferentes das alegadas por Adélio nos seus depoimentos à polícia.