A campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) retirou da propaganda política críticas direcionadas ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) previstas para serem veiculadas no rádio até domingo (9). A decisão foi tomada após o ex-capitão do Exército ter sido esfaqueado em Minas Gerais na última quinta-feira (6). No mesmo dia do ataque, a coligação que apoia o tucano entrou com pedido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para mudar as inserções de 30 segundos cada, já enviadas para serem transmitidas. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
A candidatura tinha até as 14h de quinta-feira para confirmar as inserções, mas o Tribunal considerou "as circunstâncias excepcionais" para deferir o pedido, mesmo fora do prazo. Porém, a mudança vale apenas para a propaganda no rádio. Na televisão, Alckmin seguirá com a mesma ordem de inserções previstas.
O candidato do PSDB à presidência da República apostou na estratégia de atacar Jair Bolsonaro desde o início do horário eleitoral, no dia 31 de agosto. Até agora, já fez pelo menos quatro propagandas com referências ao candidato do PSL, que lidera as intenções de voto. Entre elas, uma propaganda em que Bolsonaro xinga mulheres como a candidata a deputada federal Maria do Rosário (PT).