Além dos 23 vereadores eleitos no último domingo (6), outros 210 suplentes foram escolhidos pelos eleitores de Caxias do Sul para representá-los. Esse grupo poderá tomar posse na Câmara de Vereadores em diferentes situações: quando o vereador titular sair de licença, renunciar ao mandato ou morrer.
Conforme as regras eleitorais, a substituição é feita seguindo a ordem dos suplentes mais votados para os menos votados. Contudo, os partidos podem firmar acordos para que haja um rodízio de suplentes durante as licenças dos vereadores titulares.
— A Mesa Diretora da Câmara sempre vai convocar o suplente daquela legenda com maior votação. Nesses casos eles abrem mão de assumir a cadeira e o próximo da lista é acionado. Alguns partidos na atual legislatura fizeram esses acordos — detalha o chefe do cartório da 169ª Zona Eleitoral de Caxias do Sul, Edson Borowski.
Entre os suplentes eleitos em primeira, segunda e terceira colocação, que normalmente são o que possuem maiores chances de assumir no legislativo, predominam os homens.
Dos oito partidos e duas federações com vereadores eleitos e suplentes, apenas três contam com mulheres que possuem chances de tomar posse na Câmara de Caxias a curto prazo.
Caso esse cenário se consolide, o número de mulheres no Legislativo da cidade poderá subir de sete para até 11, aumentando expressivamente a maior bancada feminina da história do Legislativo caxiense.
São eles: o Partido Novo, com Luciana Ortolan Corsetti Slaviero, segunda suplente; a Federação Brasil da Esperança com Letícia Sarmento da Silva, como segunda suplente, e Cleonice Feliz de Araújo como terceira suplente; e a Federação PSDB Cidadania com Tatiane Frizzo como segunda suplente. Veja mais na lista abaixo.
Federações como novidade na eleição municipal
Adotadas no pleito federal de 2022, as federações partidárias estiveram na disputa municipal de Caxias do Sul com dois novos grupos: a Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PC do B e PV, e a Federação PSDB Cidadania, composta pelos partidos que leva no nome.
As federações funcionam a partir da união de dois ou mais partidos, que atuam juntos durante os quatro anos do mandato. Durante esse período, as siglas mantém a identidade, como o nome, e permanecem com a distribuição no fundo partidário.
— Nas eleições as federações funcionam como um partido. E no caso dos suplentes, seguem a mesma lista dos mais votados. Dessa forma, na Federação Brasil da Esperança, por exemplo, um vereador titular do PT poderá ser substituído por um vereador suplente do PC do B, que é o primeiro na lista — explica Borowski.
Primeiro, segundos e terceiros suplentes por partido ou federação:
Republicanos
- Elisandro Fiuza Gonçalves
- Daniel Souza dos Santos
- Clever Eloir dos Santos
PP
- Calebe Becher Garbin
- Marcelo Antônio Rech
- Marcell Schumacher Dall Oglio
PDT
- José de Jesus Freitas Abreu
- Mauri Luís Martinelli
- Arlindo Bandeira
PL
- Rafael Henrique Gomez Bado
- Leandro Bertolazzi Golin
- Lauro Antônio Ferreira da Silva
PRD
- Rudimar José Menegotto
- Silvio Cesar Tieppo
- Cristiano Becker da Silva
Novo
- Ricardo Zanchin
- Luciana Ortolan Corsetti Slaviero
- Luciano Drum de Almeida
PSB
- José Pascual Dambrós
- Edio Elói Frizzo
- Gilfredo Otto de Camillis Sobrinho
PSD
- Diego dos Santos de Goes
- Itacir Pegoraro
- Alberto Meneguzzi
Federação Brasil da Esperança(PT, PCdoB e PV)
- Renato José Ferreira de Oliveira (PCdoB)
- Letícia Sarmento da Silva (PT)
- Cleonice Feliz de Araújo (PT)
Federação PSDB Cidadania
- Olmir Cadore (PSDB)
- Tatiane Frizzo (PSDB)
- Élvio Luís Giani (PSDB)