Movimentos sociais, partidos políticos e sindicatos de Caxias do Sul lideraram um protesto contra presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na tarde deste sábado (3). Os manifestantes também apresentavam faixas pró-vacina, pedindo respeito à comunidade LGBTQIA+ e de luto pelos mais de 500 mil mortos pela covid-19. Segundo a Fiscalização de Trânsito, cerca de 700 pessoas participaram da passeata.
A concentração aconteceu na Rua Dr. Montaury, ao lado da Praça Dante Alighieri, a partir das 15h. Um caminhão de som serviu de palanque para vereadores e outras lideranças comunitárias mobilizarem os participantes. Um dos alvos do protesto na cidade é sobre o "Prêmio Caxias do Sul" que a Câmara de Vereadores deve entregar ao presidente, que deverá vir à cidade dia 9 de julho.
Com auxílio dos fiscais de trânsito, a manifestação tomou a Avenida Júlio de Castilhos e seguiu até a Rua Garibaldi. Os manifestantes acessaram a Rua Sinimbu para retornar até a Rua Dr. Montaury, onde aconteceu a dispersão. O protesto terminou pouco depois das 17h.
Além dos gritos de "fora, Bolsonaro" e "genocida", a passeata reivindicava por mais apoio à educação. Outra manifestação era por "mais dinheiro para vacina e menos para propina", uma referência as denúncias de supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin, apontadas na CPI da Covid.
A maioria dos manifestantes estava de máscara para proteção contra o coronavírus, mas foi registrada aglomeração em alguns pontos.
A manifestação em Caxias do Sul integra uma mobilização que ocorreu ao longo do dia em diversas cidades da maioria dos estados brasileiros, como São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.