A pauta da sessão desta quinta-feira (29) indicava iminente atrito entre duas alas na Câmara. Estava prevista para votação um requerimento para instalação da Frente Parlamentar em Defesa dos Trabalhadores, assinado pela maioria da outrora denominada "frente anti-PT": Mauricio Marcon (Novo), Adriano Bressan (PTB), Alexandre Bortoluz (PP), Juliano Valim (PSD), Maurício Scalco (Novo), Ricardo Daneluz (PDT), Sandro Fantinel (Patriota) e os governistas Olmir Cadore (PSDB) e Tatiane Frizzo (PSDB) — essa última não assumida integrante da frente anti-PT, mas que já manifestou contrariedade ao partido. A frente proposta, além de excluir o Partido do Trabalhadores, de viés trabalhista, também se fundamentava em outro ponto de colisão com a ideologia petista, o sindicalismo. Na justificativa para criação do grupo — idealizado por Marcon —, a defesa pela não-associação a sindicatos e, principalmente, oposição à contribuição sindical mediante pagamento compulsório pela categoria, ressalvado um "direito de oposição" ao qual os autores do requerimento apontam "severas restrições".
Desentendimento
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Mateus Frazão
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