O eleitor caxiense David Guilherme dos Passos Esteves foi votar neste domingo, às 10h30min, na seção 331, no Colégio Henrique Emílio Meyer. Depois de permanecer uns 10 minutos na fila, foi chamado para ingressar na sala. Apresentou seus documentos, e, para a sua surpresa, o mesário havia informado de que ele já tinha votado. O mal entendido só foi plenamente resolvido por volta das 16h30min, quase no horário de encerramento da votação.
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A juíza Luciana Fedrizzi Rizzon, Titular da 16ª Zona Eleitoral De Caxias Do Sul, explica qual foi o problema:
— O eleitor David Esteves veio votar e descobriu que alguém já tinha votado no lugar dele, por isso ficou muito chateado. Ao longo do dia, depois de investigarmos, descobrimos que o eleitor que veio antes do David Esteves, que se chama Davi, assinou no lugar dele.
Depois de entender o que havia ocorrido, era preciso conceder o direito de voto a David Esteves.
— Como apuramos que não se tratava de uma fraude, mas um equívoco, fizemos contanto com o David que se dispôs a votar. Então, utilizamos o número do título dessa pessoa, que havia assinado no lugar dele. No fim, os dois votaram e isso não vai influenciar em nada em quem eles votaram. Felizmente, ficou tudo resolvido e os dois exerceram seu direito de voto — explica a juíza Luciana Rizzon.
"Felizmente pude exercer meu direito ao voto"
O personal trainer David Guilherme dos Passos Esteves passou por uma situação incomum na manhã de domingo, na eleição do primeiro turno, em Caxias do Sul.
— Fiz o protocolo, higienizei as minhas mãos, pediram a minha identidade e o mesário disse: "Opa, já tem voto nesse nome". Eu respondi: "Não tem como, eu acabei de chegar!". Pediram para verificar na urna eletrônica o registro e, de fato, já constava um voto no meu nome. Eu pedi a aprovação dos mesários para eu gravar vídeos e fazer fotos, até para comparar com a minha assinatura — recorda Esteves, 40 anos.
Por volta das 16h30min, Esteves chegou na seção 331, do Colégio Henrique Emílio Meyer, acompanhado da juíza Luciana Fedrizzi Rizzon. E, enfim, pode exercer seu direito de voto.
— O presidente da seção fez uma ata onde constava o que tinha acontecido. E disseram, pela manhã, que eu não poderia votar. Foi isso que me deixou mais chateado. Fui atrás dos meus direitos e, no final da tarde, a juíza (Luciana Fedrizzi Rizzon) me ligou. Então, me desloquei para a seção e votei. Felizmente, deu tempo para eu exercer o meu direito.
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