Uma audiência pública por videoconferência na tarde desta segunda-feira (25) encaminhou a retomada de atividades da unidade do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul, o IPE Saúde, em Caxias do Sul. Há cerca de dois anos, o serviço foi interrompido no município, o que obriga, desde então, a procura por atendimento em Farroupilha. Em Caxias do Sul, há cerca de 13 mil usuários do plano.
Em menos de uma hora de reunião, a direção do IPE Saúde, representada pelo diretor-presidente, Marcus Vinicius Vieira de Almeida, reafirmou o termo para reativação do serviço na cidade com a prefeitura de Caxias. O vice-prefeito, Elói Frizzo (PSB), representava o município no encontro virtual.
- Podemos celebrar o convênio mesmo neste período de pandemia. Tão logo tivermos segurança, vamos retomar o serviço presencial com a unidade ativa em Caxias do Sul - afirmou Marcus Vinicius.
A intenção de restabelecer o convênio já havia sido sinalizada no início do ano, quando Flavio Cassina (PTB) assumiu o governo, porém, a pandemia acabou atrasando os planos.
— Comecei a me movimentar em setembro do ano passado para viabilizar reabertura da unidade de Caxias. Mas não logrei êxito, tentei por três, quatro vezes audiência com o (ex) prefeito Guerra. Para funcionarmos precisaríamos do quê? Uma sala e um funcionário. Logo que o Flavio Cassina assumiu conseguimos conversar e ele se mostrou disposto de prontidão. Combinamos de celebrar o convênio após o Carnaval, mas aí aconteceu a pandemia - explicou o diretor do Ipe.
Em participação rápida na reunião, Frizzo reiterou o interesse da prefeitura e adiantou que o município já está viabilizando o prédio para acolher o serviço.
- Temos interesse e já estamos avaliando ceder a antiga sede (de lazer) dos servidores, na parte de baixo onde fica a Corregedoria do município (estrutura que fica junto à Câmara de Vereadores). E caso não seja possível ali, encontraremos uma sala na própria prefeitura — garantiu o vice-prefeito.
Conforme a minuta do termo que será assinado pelas partes, o IPE Saúde se responsabilizará pela instalação de um posto de atendimento em local designado pela prefeitura e também treinará um servidor municipal para fazer o atendimento. Já o poder público deverá ceder gratuitamente espaço físico, móveis e equipamentos necessários, além de arcar com os custos de água, luz, telefone e internet do imóvel. O termo de cooperação técnica prevê que o ressarcimento do salário e dos encargos do servidor venha do Estado.
A audiência foi conduzida pela vereadora Gladis Frizzo (MDB). Também participaram do encontro os deputados estaduais Tiago Simon (MDB) e Carlos Búrigo (MDB) e a representante de usuários do IPE, Ivone Maria Bolzan.