
Um novo pedido de impeachment do prefeito de Farroupilha, Claiton Gonçalves (PDT), foi protocolado no final da manhã desta quarta-feira (12). Assim como o primeiro, apresentado na semana passada, documento é assinado pelo empresário Glacir Gomes.
No último dia 4, ele fez o pedido de impeachment de Claiton, que acabou rejeitado pelos vereadores na segunda-feira (10). Os parlamentares levaram em consideração a análise da Procuradoria da Câmara, que apontou que o documento não preenchia os requisitos formais e, como consequência, poderia ser questionado judicialmente.
Glacir diz que corrigiu o novo documento, incluindo, por exemplo, a comprovação de que ele é eleitor em Farroupilha. O empresário, que concorreu à prefeitura pelo Partido Verde em 2012, quando o pedetista foi eleito pela primeira vez, argumenta que o prefeito cometeu ato de improbidade administrativa ao autorizar por decreto uma suplementação orçamentária para a compra de terrenos para a Secretaria da Saúde. O valor aumentou de R$ 10 mil para R$ 890 mil. No entendimento dele, Claiton feriu a Lei Orgânica do município ao comprar imóvel sem autorização do Legislativo.
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O novo documento também será analisado pelo setor jurídico da Câmara. Conforme o secretário-executivo da Casa, Duilus Pigozzi, a votação sobre a admissibilidade, quando os vereadores definem se o processo irá ou não tramitar, está prevista para a segunda-feira (17).
O prefeito Claiton Gonçalves não irá se manifestar sobre o assunto neste momento. Após a rejeição do primeiro pedido, o pedetista disse, por meio de nota, que "a comunidade pode se sentir aliviada, pois daremos continuidade no processo de crescimento da nossa cidade. O avanço vai continuar”. Salientou ainda investimentos feitos na gestão dele, iniciada em 2013, e apontou que o município tem R$ 38 milhões em caixa, "que novamente serão utilizados em benefício da população”.