A cassação do mandato de Daniel Guerra (Republicanos) não reflete apenas na composição da prefeitura, mas também nos nomes que integram a Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. Isso porque, com o afastamento de Guerra, os vereadores Flavio Cassina (PTB) e Elói Frizzo (PSB) deixam o Legislativo, se for confirmada a tendência de ambos serem eleitos para a prefeito e vice nesta quinta-feira (9). Os dois concorrem em chapa única para administrar a prefeitura até 31 de dezembro deste ano.
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Com a saída deles, a Câmara convocará o primeiro suplente do PTB, Clovis de Oliveira, o Xuxa, para a vaga de Cassina. Natural de Bom Jesus, Xuxa, 61 anos, é casado e atua como comerciante. Ele conquistou 1.837 votos nas eleições de 2016. Xuxa assumiu a Câmara em junho de 2017, quando Cassina se licenciou para tratar de assuntos particulares, sem remuneração.
Já no lugar de Frizzo, assume o empresário Wagner Petrini, 34. Conhecido como Muleke, ele é natural de Caxias, é formado em Gestão Pública e cursa pós-graduação em Liderança e Coaching. Ele foi assessor da Coordenadoria de Juventude de Caxias, de 2013 a 2016, e no PSB presidiu a Juventude Municipal de 2013 a 2014 e a Estadual de 2015 e 2016. Também foi assessor do ex- deputado Catarina Paladini (PR), quando ele representava o PSB na Assembleia Legislativa do RS, de maio a setembro de 2017. Muleke assumiu a vaga na Câmara de Vereadores de Caxias de 12 de junho até 31 de dezembro de 2018, quando Frizzo se licenciou do cargo para atuar como diretor-geral do Escritório de Desenvolvimento de Projetos (EDP) do governo do Estado.
Eleição indireta
A sessão extraordinária para escolha do prefeito e vice-prefeito será na Casa da Cultura (Rua Dr. Montaury, 1333, Centro), com início às 8h30min, no Teatro Municipal Pedro Parenti. A decisão sobre o local foi tomada em reunião da Mesa Diretora, nesta segunda-feira (6), devido à falta de energia elétrica no prédio da Câmara. Apenas os 23 vereadores terão direito a voto.
Os votos serão nominais e por ordem alfabética, sem espaços para declarações. Já o candidato a prefeito poderá se pronunciar na tribuna por até cinco minutos. Para ser eleita, a chapa precisa obter 12 votos, o que corresponde à maioria absoluta do Parlamento.
Se a chapa for eleita, a sessão será suspensa para a lavratura da ata e imediatamente os novos prefeito e vice serão empossados pelo presidente da Câmara. Depois da eleição, os suplentes dos vereadores são convocados via ofício para assumir as vagas. Caso eles aceitem, a posse ocorre na sessão representativa que será realizada na terça-feira (14).
Representativas
As sessões da Comissão Representativa, em janeiro, ocorrem no auditório da prefeitura. Na sessão desta terça-feira (7), o suplente Tibiriçá Maineri (Republicanos) assumiu a vaga de Chico Guerra (Republicanos), afastado em processo conduzido pela Câmara. As próximas sessões estão agendadas para os dias 14, 21 e 28 de janeiro, às 8h30min.
Nesta quarta-feira (8), o segundo suplente do PDT, Miguel Graziottin, assume uma cadeira no Legislativo, já que Ricardo Daneluz está como prefeito interino.
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