A cassação de Daniel Guerra (Republicanos) trouxe movimentações na Câmara de Vereadores no primeiro dia útil depois do ponto facultativo no Executivo e no Legislativo. Na tarde de quinta-feira (26), a prefeitura publicou em edição extraordinária o Diário Oficial do Município com as exonerações dos cargos de confiança do Governo Guerra. A partir da exoneração, o ex-chefe de Gabinete da prefeitura, Chico Guerra (Republicanos), deveria retornar à Câmara, mas não foi localizado pelos servidores do Legislativo. Em fevereiro, Chico pediu licença para ocupar a Chefia de Gabinete no governo do irmão e prefeito Daniel Guerra.
Sem contato com o vereador, a Câmara aplicou em Chico a suspensão de 60 dias devido ao chamado caso do "corretivo", em que ele usou a expressão em diálogo vazado tendo como alvo o presidente da Associação de Moradores do Bairro Cânyon, Marciano Corrêa da Silva.
Em julho deste ano, por unanimidade, os 18 vereadores presentes no plenário decidiram pelo afastamento de Chico. Os vereadores da base do governo Elisandro Fiuza (PRB) e Renato Nunes (PR), mais os colegas Arlindo Bandeira (PP) e Edi Carlos Pereira de Souza (PSB), se ausentaram no momento da votação. Os quatro parlamentares haviam votado favoráveis ao arquivamento do caso, em posição que acatava, portanto, o parecer da Comissão de Ética.