Alguém que retorne a Pinto Bandeira hoje, sete anos após a cidade ter voltado a ser distrito, notará que pouca coisa mudou. Nenhuma nova indústria se instalou e não houve obras públicas notáveis. A produção de uva e pêssego, principais pilares econômicos, cresceu 8% e 11%, respectivamente.
A impressão é de que, esse tempo todo, a comunidade ficou paralisada à espera da decisão do último dia 9 de julho, quando a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerou válida a lei que criou o município de Pinto Bandeira. Ou seja, agora a localidade poderá voltar a ser independente de Bento Gonçalves, como foi de 2001 a 2003.
Nesse longo período de batalhas judiciais, iniciadas seis meses após a instalação do município, Pinto Bandeira não sofreu apenas com o impasse político. Deixou de receber pelo menos R$ 38,7 milhões que poderiam ter sido aplicados em melhorias para o desenvolvimento econômico e à qualidade de vida da população de cerca de 4 mil habitantes.
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Política
Pinto Bandeira perdeu R$ 38,7 milhões enquanto era distrito de Bento Gonçalves
No começo de julho, STF considerou válida lei que criou o município
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