Rodrigo de Oliveira da Silva e Claisson Ribeiro da Rosa, ambos com 30 anos, foram condenados a 21 e nove anos de reclusão, respectivamente, pela 1ª Vara Criminal de Caxias em julgamento nesta quarta-feira (6). A dupla foi acusada de assalto e tortura contra reféns em um crime cometido em 8 de abril de 2022 em uma residência na Rua Gema Beninca Hoffman, em São Luiz da 6ª Légua, no interior do município. Eles também eram acusados de atirar contra policiais, mas deste crime foram absolvidos.
Silva foi condenado por roubo, tortura e uso indevido de símbolo da administração pública (camisetas da Polícia Civil) a uma pena de 21 anos de reclusão. Rosa foi condenado pelos mesmos crimes, mas recebeu sentença de nove anos e 11 meses e 20 dias de reclusão, já que não era reincidente. Ambos seguirão presos e também foram condenados a pagar multas, mas os valores não foram divulgados.
O Ministério Público (MP) foi representado pelo promotor Ronaldo Lara Resende, que não pretende recorrer da decisão. As defesas de Silva e Rosa vão recorrer. Silva foi representado pelo advogado Rodrigo Beltrão.
— Apelaremos para reduzir a pena imposta. No meu entendimento deve ser afastado o crime de tortura que foi imputado a ele — afirma a defesa.
Rosa foi defendido pela defensora pública Larissa Avena Dallagnol, que disse que vai recorrer, mas irá se manifestar apenas nos autos do processo.