Imagens de câmeras de monitoramento na BR-116, nas imediações do Hospital Geral, podem ajudar a Polícia Civil a esclarecer as circunstâncias da morte de um cão que foi queimado em Caxias do Sul. O cachorro, da cor preta, foi resgatado por volta das 11h de terça-feira (13) e levado para atendimento em uma clínica veterinária. Com queimaduras na pele, na língua, nas córneas e nas narinas, ele não resistiu e morreu durante a noite.
O delegado Edinei Albarello, que responde pelo 3º Distrito Policial, e que ficou responsável pelo caso, pede ajuda da comunidade para esclarecer o caso. O telefone de contato com a polícia é o (54) 3220-9260.
— Pelo que consta no boletim de ocorrência, o cachorro teria sofrido essa agressão há cerca de dois dias. Precisamos de informações mais precisas porque é possível que ele tenha se queimado em um incêndio, não podemos descartar essa possibilidade. Não sabemos onde e como esse fato ocorreu, por isso a comunidade pode nos ajudar — pede Albarello.
Em caso de maus-tratos contra cães e gatos, o autor é preso e responde a processo criminal. A pena é de quatro a cinco anos e pode chegar a seis anos e meio conforme agravantes, como o caso da morte do animal.
"Foi a coisa mais triste que já vi", conta jovem que resgatou cão
A coordenadora do serviço de atendimento ao público do Hospital Geral, Marina de Oliveira, 29 anos, conta como o cachorro foi encontrado na terça. Ela diz que uma equipe do Samu informou à recepção que havia um cachorrinho escorado em uma parede na entrada do Pronto-Socorro, na BR-116. Ela diz que, quando o viu, pensou que ele tivesse sarna, mas quando o enrolou em uma toalha sentiu um forte cheiro de queimado:
— Foi a coisa mais triste que eu já vi na vida. Ele estava todo manchado e, quando eu cheguei perto e o enrolei, vi que ele estava todo queimado. Ele não tinha expressão nenhuma, só parecia estar com muita dor. O pobrezinho estava inteiro em carne viva. Muito triste.