Três pessoas foram presas temporariamente suspeitas do assassinato de Douglas Schüller Pretto, 26 anos, em Caxias do Sul, no mês passado. As buscas aconteceram na manhã desta sexta-feira (3) durante a Operação Hefesto. A investigação aponta que o homicídio foi praticado com requintes de crueldade, sendo que os assassinos atearam fogo na vítima e torturaram sua esposa por horas.
O corpo de Pretto foi encontrado ao amanhecer do dia 22 de agosto em um matagal da Rua Arthêmio Rech, no bairro Jardim Iracema. O homem, que, segundo a polícia, possui histórico com o tráfico de drogas, foi morto com golpes de faca. O corpo ainda apresentava diversas queimaduras.
A investigação da Delegacia de Homicídios aponta que o homicídio foi motivado por uma desavença entre Pretto e um dos suspeitos. Ambos eram responsáveis por um conhecido ponto de tráfico em Caxias e consumiram, em conjunto, uma quantidade de drogas que era destinada para a venda, o que gerou a briga. Com apoio de dois comparsas, o investigado invadiu a residência do seu desafeto e rendeu a esposa dele. A mulher foi torturada por horas enquanto os criminosos aguardavam o momento mais oportuno para matar Pretto.
A Operação Hefesto contou com apoio de policiais de outras cinco delegacias de Caxias do Sul. Durante os mandados de buscas, os agentes encontraram um cão pitbull em situação de maus-tratos. O animal estava desnutrido, com a saúde comprometida e vivia em precárias condições de higiene.
As buscas também resultaram na prisão em flagrante de uma mulher por tráfico de drogas. Na residência dela, foram apreendidas diversas porções de maconha. Segundo a polícia, ela já possuía antecedentes por esta prática criminosa. Os quatro presos, dois homens e duas mulheres, não tiveram as identidades divulgadas pela Polícia Civil.