Baleado após a partida entre Juventude e Grêmio no domingo (24), Bruno Pisoni Garcia, 37 anos, não apresenta melhora de saúde. Conforme o último boletim do Hospital Pompéia, em Caxias do Sul, ele permanece internado na UTI em coma induzido e aguarda para cirurgia no maxilar.
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Conforme a Polícia Civil, o disparo foi motivado por uma briga entre as torcidas Máfia Tricolor e Geral do Grêmio, que se encontraram na parte externa do estádio, em frente a um bar. O disparo ocorreu após um dos torcedores ter atirado uma lata do chão.
Fillipy Rocha, de 27 anos, e Renan Mello Pinto, 33, foram detidos em flagrante e tiveram as prisões preventivas mantidas em audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira, 1ª Vara Criminal de Caxias do Sul.
Na terça-feira, a Delegacia de Homicídios já considerava o caso esclarecido.
— Embora as imagens que obtivemos das câmeras de segurança não mostrem o homem sendo alvejado, não há dúvidas, nesse momento da investigação, de que ambos são os responsáveis pelo crime, por conta dos relatos testemunhais que temos — afirmava o delegado Rodrigo Kegler Duarte.
O torcedor baleado era procurado pela Justiça e estava prestes a ter o pedido de prisão encaminhado pelo Ministério Público (MP). Garcia faltou à audiência que o comunicaria oficialmente sobre o início do cumprimento de pena a qual foi condenado em 2016. A origem do processo foi um tumulto em fevereiro daquele ano, antes da partida entre Grêmio e Novo Hamburgo, também pelo Gauchão.