CORREÇÃO: Márcia Simonaggio é esposa de Marcos César Giovanaz, e não de Jorge Giovanaz. A informação incorreta permaneceu publicada das 18h47min de 3 de maio até as 14h55min de 5 de maio.
O grupo de amigos de Garibaldi envolvido em um acidente no Mato Grosso costuma viajar para pescar pelo menos duas vezes por ano. Esta ida para o Pará foi planejada por seis meses e iniciou logo após o feriado de Páscoa. No percurso de volta, porém, o motorista do motor home perdeu o controle do veículo e colidiu contra uma carreta na BR-163, em Diamantino. O ex-prefeito de Coronel Pilar, Rosalino Moresco, 75 anos, e o caminhoneiro Eloir Sandrin morreram no local. O quadro de saúde de Danilo Simonaggio é considerado grave. No final da tarde desta sexta-feira, ele foi transferido para um hospital de Cuiabá.
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O acidente aconteceu no início da manhã desta sexta-feira. As outras três vítimas são Paulo Piacentini e os irmãos Jorge e Marcos César Giovanaz. Eles foram atendidos no Hospital Santa Rosa em Nova Mutum (MT) e não correm risco de morrer. Marcos César, que é o dono do motor home, conseguiu falar com a família apenas 10 horas após o acidente.
— Ele me ligou do hospital e disse que chovia muito no momento do acidente. Ele estava dormindo, mas contou que o ônibus rodopiou mais de uma vez na pista até bater contra a carreta, que vinha no sentido contrário — conta a esposa Márcia Simonaggio, que também é sobrinha de Danilo.
A sexta-feira foi de aflição para os familiares do grupo de amigos. A colisão aconteceu por volta das 8h, mas as vítimas só chegaram ao hospital no início da tarde. O trânsito na BR-163 só foi liberado às 16h. Até as 18h desta sexta-feira, nenhum órgão oficial informava a identidade das vítimas por telefone — nem mesmo aos familiares.
— Fiquei sabendo pela minha filha de 14 anos, que ouviu na rádio e depois reconheceu o motor home em fotos na internet. Ficou desesperada. Foi um dia muito difícil até conseguir falar com ele agora no início da noite. O Marcos disse que teve vários ferimentos, mas estava bem — comenta Márcia, que relata que as famílias estão se unindo para pegar um voo até Cuiabá ainda na noite desta sexta-feira.
A esposa conta que os amigos são muito unidos e viajavam pelo menos duas vezes por ano para pescar. O grupo tem mais integrantes, mas alguns não puderam participar da ida ao Pará devido a compromissos.
— Iam sempre para locais diferentes. Gostavam de viajar. Essa viagem ao Pará estava sendo planejada desde o final da última pescaria, há mais de seis meses — relata Márcia.