A comoção após duas meninas serem baleadas na saída da escola levou dezenas de pessoas para o Hemocentro em Caxias do Sul. A casa estimava ter realizado quase uma centena de atendimentos na manhã desta segunda-feira. A maioria dos doadores citava o nome da menina de seis anos que teve o rim perfurado.
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A mobilização era por doadores de sangue O+ e O-, um pedido do Hemocentro ainda no final de março. O nome da menina baleada era divulgado em campanhas nas redes sociais, no entanto o quadro de saúde dela está estável e é improvável que necessite de mais transfusões.
— Ela utilizou duas bolsas (de sangue), mas já está melhor. Hoje retiraram a maioria dos equipamentos. Ela está progredindo. Ainda está fraquinha, mas já fala com a gente. Está seguindo o processo e logo irá para o quarto — conta a mãe da menina que segue internada na UTI Pediátrica do Hospital Geral.
Contentes com a melhora da menina, os profissionais do Hemocentro ressaltam que sempre há pessoas necessitando de todos os tipos de sangue. Por isso é importante que doadores procurem a casa periodicamente. Os estoques, na tarde desta segunda-feira, são considerados suficientes.
— Estamos sempre necessitando, mas a situação está sob controle. Hoje, tivemos mais de 100 pessoas que vieram em razão (do caso) desta menina. As pessoas se sensibilizam e tentam ajudar de alguma forma — comenta a assistente social Glória Bauler, que atua na captação de doadores para o Hemocentro.