A Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM) de Caxias do Sul espera receber uma proposta formal para analisar se é possível que os ônibus do transporte coletivo passem a parar em frente a escolas da rede pública.
A ideia surgiu em reunião na Câmara de Vereadores na quarta-feira (28), que discutia soluções para garantir a segurança e amenizar as dificuldades de alunos que residem longe das escolas onde estudam.
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Na ocasião, os participantes concordaram que a ampliação das linhas de ônibus seria uma possível solução no curto prazo, já que não demandaria grande investimento ou legislação específica.
— Entendemos como uma ideia muito legal. Foi colocado que não faltam vagas, têm escolas fechando turmas, mas não tem como levar essas vagas até as crianças. É uma proposta concreta que não depende de Brasília nem de projeto de lei — aponta a vereadora Paula Ioris (PSDB), que é presidente da Comissão de Enfrentamento da Violência do legislativo e foi uma das articuladoras da reunião.
A Secretaria de Trânsito informou nesta quinta (29), por meio da assessoria de imprensa, que aguardaria o recebimento da proposta para "analisar e discutir o projeto". Diante da informação, a vereadora afirmou que vai realizar o encaminhamento juntamente com as comissões de Educação e de Direitos Humanos da Câmara.
— Tinha uma representante da Secretaria (de Trânsito) presente na reunião que se manifestou dizendo que ia levar (a proposta) de forma informal. Mas todas as propostas estão em ata e vamos começar a olhar cada uma delas — declara.
A discussão sobre o problema de alunos que moram longe das escolas e não podem pagar pelo transporte será retomada na próxima terça-feira (3), no Ministério Público (MP). De acordo com a promotora Regional de Justiça de Caxias, Simone Martini, o encontro tratará do zoneamento escolar e da vinculação das matrículas ao endereço residencial dos alunos.
Também nesta quinta, a vereadora Denise Pessôa (PT) protocolou projeto de lei para criar vagas gratuitas no transporte escolar privado em Caxias. Como contrapartida, as empresas teriam desconto nos impostos.
