A Polícia Civil já remeteu, nesta terça-feira, à Justiça parte do inquérito sobre o ataque ao carro-forte ocorrido em Bento Gonçalves no dia 6 de fevereiro.Segundo o titular do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado Joel Wagner, que coordena a investigação, os três homens presos preventivamente após confronto com as forças policiais no dia da ação _ Luigi Pereira da Silva, 20 anos, Fernando Toledo Bastos, 38 (Gringo) e Marcelo Veloso da Silveira, 35, _ e Salomão Rodrigues Wedy, 45, preso quatro dias depois durante as buscas na região, vão responder por roubo majorado por concurso de pessoas, por uso de armas e por ser contra transporte de valores, tentativa de homicídio qualificado contra os policiais que fizeram a barreira, organização criminosa, receptação e adulteração de veículo automotor (os carros utilizados na ação eram roubados e com placas adulteradas) e roubo de veículos de uma família no dia do ataque e que foram utilizados para a fuga.
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A parte referente a participação de Luciano Machado da Silva, 34 anos, preso no último sábado em via pública em Rio Pardo, deve ser remetida nos próximos dias. Além disso, o delegado do Deic fará contato com a Polícia Civil de Bento Gonçalves para verificar quais indícios vinculariam Adriano Alencar da Silva, 28 anos, preso na última terça-feira, em função de um mandado sobre violência doméstica, ao assalto ao carro-forte. A participação dele foi cogitada pela polícia no dia da prisão.
Mesmo com a remessa dos quatro indiciamentos ao judiciário, a investigação segue, de acordo com o delegado Joel Wagner, para identificar os demais integrantes do grupo que conseguiram fugir no dia do roubo e para determinar qual o papel de cada um na ação.
— Neste momento, estamos concluindo os procedimentos sobre as pessoas que já estão presas e danado atenção especial à identificação dos demais (integrantes do grupo). No decorrer das investigações, vamos efetuando prisões e coletando provas, o que vai nos fornecer a participação de cada um no decorrer do inquérito — explicou o delegado.