Velórios sem familiares, enterros sem cerimônia. A invisibilidade de pessoas em situação de rua também envolve suas mortes. A prova é que também não há categoria ou contagem específica nas estatísticas para esse público no cenário da violência urbana. Porém, em meio a números desencontrados e com a ajuda de servidores da assistência social, o Pioneiro contabilizou, desde janeiro de 2016, a marca expressiva de 32 assassinatos de homens e mulheres que viviam em calçadas, sob marquises ou moradias abandonadas ou usadas para o tráfico e consumo de drogas em Caxias do Sul.
GZH faz parte do The Trust Project