Vagner Borges da Silva, 25 anos, é o principal suspeito de estuprado e tentado matar uma jovem de 18 anos em Vacaria, na segunda. A hipótese é embasada em dois fatores: além de ter sido reconhecido pela vítima, ele relatou ao pai que havia assassinado uma jovem. Vagner cometeu suicídio logo ter atacado a mulher.
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De acordo com o delegado Vítor Boff, a princípio, agressor e vítima não se conheciam. Por volta das 7h de ontem, a mulher seguia para o trabalho quando teria sido abordada por Vagner numa parada de ônibus. Ali, foi forçada a entrar no Kadett do suspeito. O rapaz teria levado a jovem até uma barragem, onde consumou o estupro. Em seguida, agrediu a mulher a socos e tentou estrangulá-la. Supostamente, Vagner teria imaginado que a garota havia morrido e foi embora. A vítima, porém, conseguiu sair da barragem e pediu ajuda. Ela recebeu atendimento no hospital e o caso foi registrado na Polícia Civil.
A identidade do rapaz, porém, foi descoberta após o pai dele procurar a delegacia. O homem relatou que o filho chegou transtornado em casa: o jovem afirmou que tinha matado uma mulher próximo à barragem da cidade. O pai deixou Vagner na casa de um familiar e foi até a represa, onde encontrou uma bolsa e uma sombrinha. Ao voltar, o filho havia se enforcado.
– O pai tentou socorrer o filho e foi para o hospital. Depois, veio até a delegacia e relatou o caso todo. Por fotografia, a vítima reconheceu o rapaz como o autor. Ela também reconheceu uma tatuagem que é bem saliente no braço direito (do agressor) – diz o delegado.
Vagner não possuía passagens relevantes na polícia, apenas registros de uma fuga de local de acidente de trânsito no ano passado e de uma ameaça contra uma ex-companheira. No caso da ameaça, porém, a vítima não quis representar contra ele. O Kadett do suspeito foi apreendido e passará por perícia. O veículo estava na casa da irmã dele.
– Ainda não temos detalhes (do crime). Vamos esperar a vítima se recuperar para pegar o depoimento. Ela está bastante machucada no rosto e no corpo. Pelas características, parece ser um crime sexual. Ele a esganou (há marcas no pescoço) e, provavelmente, ela desmaiou. Por isso, ele achou que ela tinha morrido e contou ao pai – aponta o delegado.