Foram apresentadas à prefeitura de Cambará do Sul, na tarde desta sexta-feira (7), as razões que motivaram o fechamento por tempo indeterminado da tirolesa no Cânion Fortaleza nesta semana. Em reunião solicitada pelo Executivo, a Urbia Cânions Verdes, concessionária dos parques Da Serra Geral e Itaimbezinho, citou a catástrofe climática de maio e as dificuldades de logística como causadoras do baixo movimento e, consequentemente, do fechamento da atração inaugurada em julho do ano passado.
Com poucos interessados pelo equipamento, a tirolesa estaria, segundo informado à prefeitura, causando um prejuízo de cerca de R$ 85 mil mensais desde maio à administradora. No entanto, não foram detalhados, nem pela prefeitura e nem pela Urbia, quais valores eram esperados desde a inauguração, em 2023.
No encontro, segundo a prefeitura, ainda foi ventilada a possibilidade da tirolesa ser reaberta em dezembro, quando um movimento maior de visitantes é aguardado na região.
Na quarta-feira (4), a Urbia afirmou que, entre maio e agosto deste ano, a circulação de visitantes no parque teve queda de 60%, em comparação com o mesmo período no ano passado.
A prefeitura de Cambará do Sul enviou na quinta-feira (5), um dia depois do fechamento da tirolesa, um ofício ao Ministério do Turismo solicitando uma nova audiência para tratar da concessão dos parques. A intenção, segundo o Executivo, é pedir apoio ao governo federal para que novas estratégias sejam traçadas para garantir a sustentabilidade do turismo local.
A Urbia é a concessionária das áreas de visitação dos parques de Cambará do Sul e cobra atualmente R$ 102 pelo bilhete que permite até três acessos aos dois locais pelo período de sete dias.
Na manhã deste sábado (7), a Urbia foi contada por meio da assessoria de imprensa e não se manifestou até a publicação desta reportagem.