Uma praia protegida da Tailândia, com acesso apenas por barco e cenário de filme com Leonardo Di Caprio. O local escolhido pelo caxiense Samuel Montemezzo para pedir a namorada Daiane Barbanti em casamento não poderia ser melhor e exigia um registro à altura.
O tripé foi montado por ele com a justificativa de que seria uma foto. Depois que o casal entrou no enquadramento, o futuro noivo se ajoelhou e a cena então foi roubada por um casal de turistas que se colocou em frente à câmera para também conferir o momento único.
— Queria que o pedido fosse na praia mais bonita, me ajoelhei, dei a aliança e quando olhei para fora estavam os dois lá parados. Pensei: 'não acredito que eles vão estragar o momento' — conta Montemezzo, que está há cinco anos com Daiane.
O local escolhido pelo quiropraxista, a praia de Maya Bay, é considerada um cartão postal do país sul asiático. Em 2018, chegou a ser fechada pelas autoridades para se recuperar dos danos ambientais causados pelo turismo, já que a paisagem tinha ficado mundialmente conhecida após o filme A Praia.
A gravação do casal de noivos também fez sucesso: a página Perrengue Chique, no Instagram, tem 5,2 milhões de seguidores e se dedica a repostar situações inusitadas de viagens. O vídeo do pedido de casamento republicado pela conta, já tem mais de 3,3 milhões de visualizações.
Nos comentários, as principais mensagens não lamentam o ocorrido, pelo contrário, enxergam no vídeo um elo entre presente e futuro. Pensamento muito parecido com o de Montemezzo, que julgou simbólica a presença de um casal mais velho e que permanece junto.
— O que era mais importante aconteceu, os dois pararam na frente e bateram palmas. O senhor caminhando com as mãos para trás, bem característico de uma pessoa com mais idade. Provavelmente estão juntos há bastante tempo, foi bacana — diz.
O casal que roubou a cena pediu desculpas e a noiva, segundo Montemezzo, não percebeu o "perrengue" de imediato:
— Ela estava muito emocionada e nem os viu. Até pensou em editar e cortar, mas eu gostei, achei legal, gosto das coisas espontâneas — conta ele, que não refez o pedido.