O comércio na área central de Caxias do Sul registrou movimento intenso, principalmente na Avenida Júlio de Castilhos e na Sinimbu, no final da manhã deste sábado (23). Centenas de pessoas aproveitaram as lojas abertas e o tempo bom para garantir os presentes de Natal.
Em frente a uma comércio de roupas, a técnica de enfermagem Viviane Alves, 41 anos, procurava por uma lembrança para o esposo Leandro Lopes, 33, e também aproveitava para olhar opções para presentear a si mesma.
— Sempre deixo para mais perto da data e nesse ano vou comprar roupas. Estou achando os valores bem em conta — disse.
Já a secretária Adriana Parizotto, 53, optou por comprar um brinquedo para o sobrinho:
— Não tenho muito tempo durante a semana, mas consegui comprar!
Em uma loja de perfumaria, a supervisora de compras Andreia Parizotto, 49, estava à procura de presente para amigo-secreto.
— Geralmente faço as compras de Natal com antecedência. Já comprei os outros presentes para este ano e deixei apenas esse para comprar mais perto da data.
Opiniões divididas
Enquanto o vendedor de uma loja de roupas Everaldo Santos considera que o movimento neste ano está abaixo do esperado, o gerente de uma perfumaria acredita que o número de vendas será superior ao registrado no Natal de 2022.
— Percebemos que o movimento está constante, mas não reflete em vendas. Conversamos com diversos lojistas e eles, assim como nós, têm a percepção que este é um Natal diferente dos demais porque os consumidores parecem mais cautelosos — afirma o vendedor.
Ticket médio das compras de Natal vai superar R$ 500, segundo pesquisa da CDL
A tradicional pesquisa de intenção de compras da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Caxias do Sul demonstra que as vendas para o Natal terão um tímido incremento de 0,2% em relação a 2022. A data comemorativa mais aguardada pelo comércio deverá registrar alta de 5,9% no tíquete médio, chegando a R$ 512,35 por cliente. Quase 60% dos participantes afirmaram que sim ou talvez, pretendem adquirir presentes para a celebração.
Entre os produtos elencados pelos entrevistados estão os brinquedos (31,6%) e artigos de vestuário (25,6%). Na sequência aparecem os eletroeletrônicos e eletrodomésticos (11,3%), calçados (7,9%), higiene e beleza (4,9%), bebidas e chocolates (4,3%), joias e relógios (3,9%) e utensílios domésticos (1,9%).