As obras do Food Park, futuro espaço de gastronomia junto ao Largo Carlos Fetter, em Farroupilha, devem ser finalizadas em três meses. Esta é a expectativa da prefeitura após rescisão de contrato com uma empresa de Sapiranga, em fevereiro, e a contratação de outra — desta vez do próprio município — há algumas semanas.
A secretária de Urbanismo e Meio Ambiente de Farroupilha, Cristiane Girelli, explica que diversos problemas culminaram na rescisão do contrato com a empresa inicialmente contratada. Além de não cumprir com o cronograma previsto, segundo ela, a qualidade do serviço não era adequada.
— Também percebíamos uma dificuldade de contratação de mão de obra. Eles vieram com o intuito de contratar pessoas aqui, e acabaram contratando quem não tinha nenhum um tipo de experiência em obras. Fizemos tudo que pudemos, tentando auxiliar com nossos engenheiros, mas, infelizmente, quando chegou no fim do ano passado, vimos que não teria jeito e encaminhamos para a rescisão do contrato — detalha Cristiane.
A antiga empresa executou apenas 32% dos serviços ao longo do ano passado — a ordem de início da obra foi assinada em 14 de abril de 2022, com expectativa para entrega no mês de outubro. Com o contrato rescindido em fevereiro, a prefeitura, então, enviou nova documentação para a Caixa Econômica Federal para aprovação. Esta etapa é necessária porque o projeto do Food Park conta com recurso federal. Posteriormente, uma nova licitação foi aberta, tendo uma empresa de Farroupilha como ganhadora.
— Já demos a ordem de início, e deverão iniciar dentro da próxima semana, no mais tardar, na outra — projeta a secretária.
A obra é estimada em R$ 605 mil, com recursos dos cofres do município e do governo federal.
Food Park pode abrigar até oito food trucks
Segundo a secretária de Urbanismo e Meio Ambiente de Farroupilha, Cristiane Girelli, a construção do Food Park faz parte de uma revitalização maior e uma "ocupação mais inteligente" do Largo Carlos Fetter. O projeto prevê a ocupação de até oito food trucks (veículo que transporta e vende lanches rápidos, como xis, cachorro-quente e churros).
— Hoje temos um espaço (na Rua Pinheiro Machado) ocupado por cinco food trucks. É na rua, no estacionamento, sem conforto adequado para o usuário. No Food Park, haverá uma área de alimentação, inclusive, coberta — detalha.
Cristiane ainda acrescenta que está sendo avaliada como será a cedência do espaço público aos negócios de alimentação.
— Estamos bem ansiosos para que isso aconteça (finalização da obra). Para o próximo verão, com certeza, estará ocupado — prospecta.