A véspera de Dia das Mães é de intensa movimentação no comércio de Caxias do Sul. Centenas de pessoas entravam e saíam de lojas com sacolas de compras na manhã deste sábado (7). A expectativa de algumas lojas era ter um aumento de até 40% nas vendas.
Esta intensa busca por presentes "na última hora" é um fenômeno histórico, mas este ano pode ter sido intensificado pelo primeiro domingo de maio ter caído no dia 1º. Assim, muitas pessoas receberam seus vencimentos na quinta-feira (5), o que atrasou as compras.
No shopping Prataviera, entre a Avenida Júlio de Castilhos e a Rua Sinimbú, o movimento intenso iniciou logo na abertura, às 9h. As lojas mais procuradas eram as de produtos de beleza e de vestuário. Uma dessas clientes era Carla Silva, 43 anos, que procurava um agrado para a mãe dela, Lurdes.
— Pela manhã, ainda tem menos movimento. Não conseguimos fazer as compras durante a semana, mas acho que esta correria de véspera é normal, né? Procurei para a minha mãe um presente que sei ela gosta de usar.
Carla estava acompanhada do marido Paulo Barbosa, 50, que também procurava um presente para a sua mãe, a dona Andradina.
— Busquei uma roupa para ela. Foi tudo certo, conseguimos comprar relativamente rápido. Achamos até que ia ser pior (mais fila). Mas, pelas mães, vale a pena.
Atenção mesmo na pressa
Prevendo esta tradicional correria de última hora, o Procon divulgou alguns conselhos para os consumidores nestes Dias das Mães. São cuidados necessários para não ter nenhuma surpresa nas compras.
— A principal dica é sempre a questão da pesquisa, sempre que se compara preços se encontra uma grande diferença. Na questão de presente, em perfumes e cosméticos é preciso cuidar se é um produto original e dentro da validade. Sobre outros produtos, sempre é importante olhar sobre taxas e datas de entrega, condições de pagamento e tipo de embalagem — lista Jair Zauza, coordenador do Procon em Caxias do Sul.
Sobre reclamações comuns após a data comemorativa, Zauza explica como os estabelecimentos devem proceder em relação as trocas de produtos.
— A troca é uma cortesia da loja. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as lojas não são obrigadas a trocar produtos, a menos que apresentem vícios ou defeitos. É um costume para fidelizar cliente, mas não é obrigatório. O consumidor acha que tem esse direito, mas não podemos fazer nada — explica.