Continua em fase de orçamento o estudo técnico que deverá nortear medidas da prefeitura de Caxias do Sul em relação a superpopulação de pombos existente na área central da cidade. O status é o mesmo informado há três meses, quando o assunto foi abordado em matéria do Pioneiro em GZH. Por meio de assessoria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), pela qual tramita a pauta, justificou nesta quarta-feira (11) que os valores obtidos em diferentes sondagens de possíveis fornecedores no mercado ficaram acima do teto de R$ 17 mil para contratação por dispensa de licitação, que seria o formato mais ágil. Quando isso ocorre, é necessário realizar um novo processo e, segundo a Semma, ainda não há um prazo para que a contratação do estudo seja firmada, tampouco para que o material esteja em mãos.
Há anos a presença de pombos é motivo de polêmica na cidade e, recentemente, voltou a mobilizar moradores, que pedem soluções para aquilo que consideram um transtorno e, até mesmo, um risco para a saúde. A atual gestão municipal se comprometeu em buscar alternativas, mas pretende tomar medidas somente após a realização deste estudo técnico.
Não há um levantamento atualizado da quantidade de pombos que ocupam hoje a área central de Caxias do Sul. Em 2019, foram contabilizados cerca de 5 mil aves nos locais mais ocupados: as praças da Bandeira, João Pessoa e Dante Alighieri. Segundo especialistas, a superpopulação é impulsionada, principalmente, pela alimentação em excesso e, por isso, uma tentativa de controle já foi iniciada pela prefeitura por meio da conscientização. Desde 2013 é proibido alimentar pombos em Caxias do Sul e a regra foi sublinhada com a instalação recente de 10 placas espalhadas pelos pontos emblemáticos.