A família do caxiense Vitor Ribeiro da Silva, de oito anos, lançou uma campanha virtual em busca de recursos para que ele possa seguir o tratamento de saúde para vencer as sequelas e em busca de qualidade de vida depois de ter tido meningite. O menino tinha uma infância cheia de brincadeiras e alegrias até 2019. Aos sete anos, em 12 de outubro, ele foi internado no Hospital Geral (HG), em Caxias do Sul, para tratar a doença. Ele ficou na UTI pediátrica por 18 dias.
A criança teve febre alta e dores pelo corpo. A maratona da mãe para descobrir o que o menino tinha começou em 10 de outubro. Ela levou a criança na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Fátima. O médico que estava de plantão o mandou para casa, assegurando que seria sinusite. Dois dias depois, ela foi à UPA Zona Norte. Lá o menino foi diagnosticado com meningite e encaminhado ao HG. Segundo a mãe, Franciele Rosana Ribeiro Correa, 28, ele sentia fortes dores e ficava agitado na maior parte do dia, o que a deixava aflita.
— Me falaram que era sinusite, mas o Vitor estava com exame bem alterado e tinha petecas de meningite pelo corpo. Eu me preocupei com as bolinhas e o médico falou que eu podia ficar descansada que não era nada.
No dia 12, ele vomitou e ficou pálido:
— Quando chegamos lá na UPA achamos que o Vitor estava dormindo, mas meu filho estava entrando em coma. Ele foi diagnosticado com meningite, começou o tratamento e foi transferido pra UTI do Hospital Geral. No dia seguinte, ele teve três paradas cardíacas, sendo que uma delas foi de 16 minutos.
Emocionada, a mãe lembra que a partir daí o menino travou uma luta contra as sequelas:
— Ele ficou com olhar perdido no primeiro mês, sem falar por uns cinco meses e se alimentando por sonda por cerca de nove meses. Ele também precisou usar sonda para fazer xixi por um tempo. Com os tratamentos e o tempo ele voltou a falar, a se alimentar normal e hoje pede para fazer xixi. Ele tem se recuperado bem, mas ficou com sequela motora e usa cadeira de rodas. Ele também tem dificuldade de pegar objetos com as mãozinhas, de se alimentar e escovar os dentinhos sozinho.
A vakinha "Fisioterapia é esperança" foi a alternativa encontrada pela mãe para conseguir manter o tratamento do menino.
— Não estou trabalhando no momento e tenho mais dois filhos, uma menina de seis anos, a Júlia, e o Anthony, de dois anos. Precisamos de ajuda para continuar em frente. A meta é arrecadar R$ 10 mil para as sessões de hidroterapias e transporte até dezembro. O benefício do Vitor destinado à pessoa com deficiência segue em análise e não foi liberado ainda também — desabafa ela.
Saiba como ajudar
Doações podem ser feitas pelo neste link ou diretamente na conta do Vítor:
- Banco: Caixa Econômica Federal
- Agência: 3715
- Operação: 013
- Conta: 00010068-1 (Poupança)
- Titular: Vitor Ribeiro da Silva