Representantes de órgãos públicos de Caxias do Sul se reúnem na tarde desta quarta-feira (6) para alinhar os detalhes da Operação Verão, que tem o objetivo de inibir o uso de represas para o banho. Neste ano, um desafio adicional será evitar aglomeração nessas áreas, devido à pandemia. Para fazer o monitoramento, a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social definiu que irá usar pela primeira vez um drone com alcance de oito quilômetros.
O equipamento, que pertence ao município, pode ser operado por 10 agentes qualificados para o serviço. Além do aparelho que permite o mapeamento aéreo, o secretário de Segurança Pública e Proteção Social, Hernest Larratt dos Santos, o Júnior, explica que as equipes também farão o acompanhamento fluvial e terrestre.
Participam da reunião marcada para às 14h desta quarta-feira representantes da secretaria, da Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiros e do Comando Ambiental da Polícia Militar, a antiga Patram. Entre os temas, estão as equipes que cada órgão poderá empregar e a avaliação da situação de placas que indicam que o banho é proibido. O planejamento completo da operação deve ser finalizado ainda na reunião e a previsão é que o trabalho comece nos próximos dias.
— Até pelo distanciamento (devido à pandemia), as pessoas querem utilizar. Já é proibido, mas vão aproveitar para se reunir com bebidas nesses locais — projeta Júnior.
Conforme o secretário, a represa do Faxinal é a de maior preocupação, porque é onde ocorrem mais afogamentos normalmente. Para se ter uma ideia, na região Nordeste do Estado, foram ao menos sete afogamentos desde o dia 20 de dezembro.