Entre as situações aceleradas pela pandemia de coronavírus, a crise do transporte coletivo no Brasil foi uma das que ficou mais evidente, segundo o pós-doutor em Engenharia de Transportes Emilio Merino. Para ele, a queda gradativa no número de passageiros é um processo irreversível, resultado de uma série de fatores, como o preço da tarifa, a falta de planejamento e a falta de inovação, que compõem o que ele chama de "morte anunciada do transporte coletivo". A consolidação do transporte por aplicativo, o surgimento de bicicletas elétricas e outras alternativas agravaram ainda mais o problema.
Os desafios da década
Conhecer a demanda é essencial para o transporte público, diz especialista
Para o pós-doutor em Engenharia de Transportes Emilio Merino, poder público deve mediar pacto pela mobilidade no momento da concessão do serviço