O trecho entre os quilômetros 52 e 53 da BR-116, entre Vacaria e Campestre da Serra, é motivo de preocupação por parte de autoridades de trânsito e por responsáveis pelas investigações de acidentes registrados no local. O ponto é tomado por curvas e desde que um redutor de velocidade foi retirado, no início de 2019, o número de acidentes aumentou. O fato motivou o envio de um ofício por parte da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Delegacia Regional do Interior ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A Civil entregou o documento na quinta-feira (7). Já a PRF, encaminhou um documento com o mesmo teor no final de abril.
Enquanto 2018 registrou dois acidentes graves entre as curvas sinuosas da rodovia, desde a retirada dos equipamentos – em pouco mais de um ano - já são 11. A subida significativa no número de colisões, tombamentos de caminhões e danos sofridos pelos motoristas faz com que ocorra a manifestação por novos controladores.
— A causa originária para os acidentes, na maioria das vezes, é a imprudência do motorista, mas quando se repetem no mesmo ponto, é indicativo de necessidade de implantação de dispositivos específicos de segurança. No local, o controlador de velocidade mostrava-se eficiente — afirma o titular da 25ª Delegacia Regional de Polícia do Interior, delegado Carlos Alberto Defaveri.
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O trecho é conhecido por quem costuma trafegar na região como Curva da Bica, em função de uma vertente de água. A estrada registra excesso de velocidade principalmente em pontos onde há descida.
Até o início do ano passado, havia controladores de velocidade nos dois sentidos da via. O motivo para a retirada foi o término do contrato com a empresa licitada. Um novo contrato foi firmado, segundo a PRF, mas ainda não há informação sobre a nova instalação no local. O último dado divulgado foi de que as instalações ocorreriam no decorrer de 2019. A reportagem aguarda retorno das solicitações de dados atualizados por parte do Dnit.