O novo prédio que receberá os idosos atendidos pela Associação Beneficente Santa Isabel de Vacaria vai receber os primeiros moradores apenas em março, embora a estrutura tenha sido inaugurada no início deste mês. A cerimônia foi marcada para o dia 1º de fevereiro para aproveitar a presença na cidade do ministro da Cidadania, Osmar Terra, e de outras autoridades que estavam presentes por ocasião do rodeio internacional. Em entrevista ao programa Gaúcha Hoje da rádio Gaúcha Serra, a gerente administrativa da associação, Marli Madruga Kovaleski, disse que a nova estrutura ainda precisa passar por alguns trabalhos, como de calçamento e pintura.
— Só temos um atraso na instalação dos móveis, o que vai começar na próxima semana. E alguns detalhes da obra, como calçadas do lado de fora e arremates de tinta ainda. Só esses pequenos detalhes estão faltando. A obra, na verdade, está pronta. O que para nós é importante, e que vai determinar a ida ou não para lá, é a nossa adequação com os idosos, de prepará-los. Temos apenas três idosos conosco que não estavam conosco quando o incêndio aconteceu — diz Marli.
Marli comenta que há idosos com traumas após o incêndio que aconteceu, por isso o trabalho de preparação é importante. Atualmente, 34 idosos estão sendo atendidos pela entidade, em um espaço provisório. A capacidade do novo prédio será para 50 pessoas.
Uma das novidades da nova estrutura é que ela será toda num andar só, o que vai facilitar a circulação dos moradores atendidos. A que pegou fogo tinha dois andares.
— A legislação nos orienta em várias situações. Haverá um espaço ecumênico, teremos uma sala de fisioterapia, para a qual uma empresa local forneceu todos os equipamentos, teremos uma cozinha mais ampla, uma lavanderia, um jardim interno onde eles poderão caminhar e ficar, a questão da acessibilidade nos corredores, nas portas, e campainhas nos quartos. Também haverá um ambulatório muito bem feito, coisas que não tínhamos antes. É uma estrutura muito melhor — comenta a gerente administrativa da Associação Santa Isabel.
Toda a obra custou R$ 2,3 milhões e foi custeada com recursos federais, estaduais, municipais e contribuições da comunidade em geral, recebendo apoio de empresas e profissionais voluntários. Segundo Marli, a associação trabalha com a perspectiva de buscar a cedência de outro prédio próximo, para aumentar a capacidade de atendimento futuramente para 80 pessoas. Também deve buscar apoio para instalação de painéis fotovoltaicos no novo prédio e, assim, diminuir os gastos com energia.
Confira a entrevista na íntegra: