O Ecoparque de Caxias do Sul, que também é conhecido como Parque das Araucárias, pode ganhar parcerias com a iniciativa privada nos próximos meses. A intenção é permitir que empresas ofereçam serviços à população em troca de ações de manutenção do espaço, inaugurado em 7 de dezembro de 2019 junto ao complexo Dal Bó.
Leia mais
Prefeitura de Caxias volta a chamar Parque das Araucárias de Ecoparque e estende horário de abertura
Nova opção de lazer em Caxias, Parque das Araucárias é inaugurado
Parque das Araucárias, em Caxias, ganhará espaço multiuso e tanque para batismo
Entregue há mais de mês, parque de Caxias do Sul segue fechado
Antes mesmo de abrir ao público, Parque das Araucárias é alvo de vândalos em Caxias
Em entrevista ao programa Gaúcha Hoje da Gaúcha Serra, o diretor-presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Idair Moschen, revelou que o município estuda ações a serem realizadas para melhorias e até mesmo ampliação do espaço. Entre as medidas citadas, por exemplo, estão a criação de uma praça de alimentação e melhorias no sistema de abastecimento de água.
— Entendo que o Ecoparque precisa ser autossustentável. Por que não a exploração por pedalinhos, alguma coisa de vela? As propostas que chegam são muitas. Estou antecipando até para que a comunidade pense de que forma vamos utilizar aquele manancial respeitando a condição de ser uma fonte de água — destacou.
Com obras iniciadas no fim de em 2016, quando o próprio Moschen estava à frente do Samae, o projeto de construção do parque, com área de 12 hectares, sofreu remodelações nos anos seguintes a fim de reduzir o custo, inicialmente estimado em cerca de R$ 5,6 milhões. Foram retirados itens como labirinto, parede de escalada, túnel verde e cascata. Com os ajustes, o custo final da obra ficou em quase R$ 5 milhões, pagos pelo Samae devido ao fato do parque ficar em área de bacia de captação.
De acordo com Moschen, a realização das obras que ficaram de fora ainda é avaliada pela Secretaria do Meio Ambiente (Semma), responsável pela administração do Ecoparque, e pelo próprio Samae.
— Isso está em estudo para um futuro próximo. O parque é de responsabilidade da Semma, mas o Samae não perde o contato.
Desde o dia 13 de janeiro o espaço funciona das 8h às 20h por solicitações da comunidade. Antes, o fechamento ocorria às 18h. Já a mudança no nome do parque ocorreu porque, segundo a Semma, o termo Parque das Araucárias, adotado pela gestão de Daniel Guerra (republicanos), nunca foi oficializado. Dessa forma, o parque voltou a ser chamado da forma prevista originalmente. O espaço conta com pista de caminhada, ciclovia, parque infantil, academia ao ar livre e espaço pet, entre outros itens.
Moschen também falou sobre a tarifa da água
Questionado a respeito do reajuste na tarifa de água, Moschen disse que o assunto ainda é avaliado pela autarquia, mas que deve ser decidido de forma técnica. Ele disse que, apesar de não haver a reposição inflacionária nos últimos anos, também não foram realizadas obras que estavam desde 2015 no planejamento do Samae, como implantação de novas adutoras. O diretor-presidente também não deu prazo para que haja uma definição, mas disse que há a intenção de realizar as obras previstas ao longo do ano. Entre as que devem sair do papel está a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Celeste Gobbato, na Zona Norte.
