A VRS-813, rodovia que liga Farroupilha a Garibaldi, vai receber operação tapa-buracos nas próximas semanas. É o que afirma o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer).
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Embora já tenha asfalto deteriorado e registro de buracos há bastante tempo, relatos de motoristas são que a rodovia tem trechos quase intransitáveis nas últimas semanas. O gerente de Recursos Humanos Ademir Longhi se desloca diariamente de Bento Gonçalves, onde mora, até o trabalho na comunidade de Vila Rica, no interior de Farroupilha. De acordo com ele, o pior trecho fica entre as proximidades do parque da Fenachamp, em Garibaldi, até a região do Desvio Blauth, em Farroupilha.
— Está simplesmente caótica, com buracos enormes e profundos, com mais de 20 centímetros de profundidade. Hoje, com neblina, fica impossível desviar dos buracos. Já tive pneu estourado, assim como vários outros motoristas — reclama.
Segundo o Daer, as obras na rodovia vão começar assim que o conserto de buracos for concluído em outras estradas da região, como a ERS-122, a ERS-446 e a ERS-453. Apesar disso, não há expetativa de uma recuperação completa da estrada porque isso depende de liberação de recursos por parte do Tesouro do Estado, que também não tem prazo para ocorrer.
A última vez que a VRS-813 recebeu recapeamento foi em 2017, com a recuperação de 6,8 quilômetros, entre Farroupilha e o Desvio Blauth. A obra integrou o Programa Restauro, que também contemplou trechos da ERS-452, que liga Vila Cristina a Bom Princípio, da ERS-431, que liga Bento Gonçalves a Dois Lajeados, e da ERS-448, que liga Farroupilha a Nova Roma do Sul. O ponto que recebeu o novo pavimento não apresenta buracos atualmente.
Além disso, um trecho de 1,6 quilômetro, no início da rodovia, a partir do bairro São José, atualmente está sob a administração da prefeitura de Farroupilha. Conforme o secretário de Desenvolvimento Urbano, Infraestrutura e Trânsito, Gilberto do Amarante, o município tem a intenção de recapear o trecho, mas ainda é necessário iniciar todos os trâmites e realizar a licitação.
Já para o trecho sob a responsabilidade do Estado, Amarante descarta qualquer intervenção por parte do município, como ocorreu na ERS-122, na RSC-453 e na Rodovia dos Romeiros. O motivo, segundo ele, é que a rodovia demanda uma recuperação completa, ao invés de consertos pontuais, e o município não tem recursos disponíveis para a obra. Os tapa-buracos realizados nas demais rodovias estaduais que passam pelo município foram concluído nas últimas semanas.