Ao sair da sessão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em que seria julgado um dos processos judiciais mais conhecidos e antigos de Caxias do Sul, o caso Magnabosco, o prefeito Daniel Guerra (PRB) disse à sucursal de Brasília da RBS TV que gostaria de retornar a cidade da Serra gaúcha com a solução definitiva para o caso, o que acabou não acontecendo.
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O ministro Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin pediu prorrogação de prazo para analisar o processo. Com isso, o julgamento foi adiado mais uma vez. Trata-se da ação rescisória movida pelo município para deixar de ser réu no processo que envolve a doação de uma área de 57 mil metros quadrados pela família Magnabosco para construção da Universidade de Caxias do Sul (UCS). A obra não foi realizada e o terreno acabou sendo ocupado por centenas de moradores que formaram o bairro Primeiro de Maio, na área central da cidade.
A primeira parte do julgamento ocorreu em 27 de março, mas foi interrompida pelo pedido de vista de Benjamin que compõe a Primeira Seção do STJ, órgão julgador do processo. A sequência só deve ocorrer a partir de agosto, após recesso do STJ.
Mesmo diante do adiamento, o prefeito se mostrou otimista quanto ao resultado final:
– Estamos trabalhando para vencer e vamos vencer. Mas, numa eventualidade, seria uma das maiores injustiças nesse país. Uma decisão à favor da família inviabilizaria por décadas o município de Caxias do Sul, comprometendo de imediato a questão dos serviços essenciais, a folha dos servidores. Seria um verdadeiro desastre.
O advogado que representa a família, Rodrigo Balen, também afirmou ter boas expectativas em relação ao resultado julgamento.