O Laboratório da Divisão de Genética Forense do Instituto-Geral de Perícias (IGP) de Porto Alegre confirmou que uma das vítimas do acidente ocorrido em 7 de fevereiro na Rota do Sol (RSC-453), em Caxias do Sul, é Eloiza Araújo, 54 anos. A outra vítima ainda não teve a identidade confirmada.
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Moradoras de Rinópolis (SP), as primas Eloiza e Renatta São Pedro, 42, vieram a Caxias acompanhando o filho de Eloiza, Lucas Araújo, que estava de mudança para cidade gaúcha. Na tarde do acidente, elas saíram da área central em um Astra e foram até Fazenda Souza para buscar uma máquina de lavar roupa. Quando retornavam do distrito, ao tentarem acessar a 453, colidiram em um caminhão. O carro se incendiou após o choque e os corpos foram carbonizados.
O exame comparou o DNA do corpo de Eloiza com o do filho dela, Lucas. O resultado saiu na quarta-feira e foi remetido por via eletrônica ao Posto Médico-Legal (PML) de Caxias do Sul onde foi liberado para ser retirado pelos familiares.
A identificação da outra vítima, que os parentes acreditam ser Renatta, será um pouco mais demorada. O perito criminal Gustavo Lucena explica que a equipe já tem o perfil genético da vítima, mas a amostra encaminhada ao laboratório para comparação foi de um irmão dela, o que exigiria que fosse feito um exame mais demorado. Diante disso, o laboratório solicitou uma amostra da mãe de Renatta, que mora em São Paulo, o que possibilitará fazer o procedimento semelhante ao feito no caso de Eloiza. A coleta foi realizada, mas, até a tarde desta sexta, o material não tinha chegado ao laboratório. Assim que isso ocorrer, a análise pode ser concluída em um dia.
Segundo o genro de Eloiza, Marcos Elias Monteiro, 34, em função do alto custo de traslado, a família vai esperar o resultado do segundo exame para buscar os corpos. Eles serão levados para Rinópolis para velório e sepultamento.
Monteiro comentou o fato de o local do acidente ter recebido sinalização, mesmo que provisória, somente nesta semana, depois que o acidente tirou a vida de duas pessoas. O trecho da RSC-453 onde fica o acesso a Fazenda Souza está em obras, entre paralisações e retomadas, desde setembro de 2017. Em novembro do ano passado, o trabalho parou novamente. Desta vez, segundo o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), por falta de asfalto. O fornecimento foi interrompido devido a dívidas do Daer com fornecedores e paralisou obras em todo o Estado.
Outras colisões já foram registradas no mesmo ponto do rodovia.
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