O Instituto Geral de Perícias de Caxias do Sul deslocou dois agentes para investigar a origem da explosão que atingiu um prédio no Centro de Farroupilha na manhã desta quarta-feira (26). Inicialmente, os trabalhos preliminares abrangem a preocupação com a segurança das pessoas no entorno diante do risco de desabamentos de prédios próximos em função do incidente.
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Segundo o diretor-geral do IGP, Airton Kraemer, os agentes vão avaliar todas as possibilidades que podem ter gerado a explosão. A principal suspeita é que um vazamento de gás tenha sido a causa do acidente, porém isso depende de uma investigação mais aprofundada que será realizada ao longo das próximas horas.
— Vamos avaliar a necessidade de uma intervenção para interditar os outros apartamentos e os prédios situados na região. Pode ter sido uma explosão gerada em função do armazenamento inadequado de gás. Temos que fazer uma inspeção para avaliar se o prédio está de acordo com as normas técnicas que regulam esse tipo de armazenamento de gás – afirma Kraemer.
A explosão chegou a danificar alguns automóveis próximos ao edifício. O local está cercado para inspeção das condições de segurança dos prédios na região. Em 2006, uma explosão de um cilindro de gás natural veicular de um automóvel Santana que estava abastecendo em um posto de gasolina de Garibaldi provocou a morte de Ademir José de Aguiar Mello, 29 anos. A vítima teria sido arremessada a cerca de 5 metros de altura e jogado a pelo menos 20 metros, até parar em um muro. Os cilindros de gás estavam instalados de forma irregular.