A prefeitura de Bento Gonçalves tentará novamente vender 19 terrenos baldios espalhados pelo município em leilão no dia 31 de julho. Em três tentativas anteriores, desde o final de 2017, foram vendidos apenas dois de um total de 21 colocados à venda.
Desta vez, conforme o secretário adjunto de Finanças, Heitor Tartaro, foi aberta a possibilidade de parcelamento. Os 19 terrenos estão avaliados, ao todo, em R$ 3,5 milhões.
Segundo o secretário de Governo de Bento Gonçalves, Diogo Siqueira, o município tem em torno de 600 terrenos baldios, provenientes de pagamentos de multas ou dívidas, compensação dada por construtoras devido a edificações maiores do que o índice previsto em determinadas regiões da cidade, reserva obrigatória de terrenos para o poder público em loteamentos novos, entre outros motivos.
— São terrenos que a prefeitura tem que conservar, fazer roçada e limpeza - comenta Siqueira, sobre os custos com que o município arca.
Tartaro explica que a avaliação dos terrenos é feita por uma comissão composta por dois engenheiros e uma arquiteta, todos servidores públicos. Não há uma previsão exata de novos leilões, segundo o secretário, porque isso depende do trabalho da comissão, e os terrenos podem ser levados a leilão na medida em que têm a avaliação realizada.
Entre os critérios para levar um terreno a leilão, conforme Tartaro, está a necessidade ou não de ele poder ser utilizado para instalação de um equipamento público, como uma escola ou posto de saúde. Se já há algum desses serviços nas proximidades, a chance de o imóvel ser posto à venda é maior, por exemplo.