Cerca de 20 pessoas impedem profissionais de saúde de abastecer no posto da rede SIM, na Rua João Nichele, no bairro Cinquentenário. Pela manhã, o posto havia liberado gasolina para quem tivesse o registro do Conselho Regional Médico (CRM).
O combustível foi liberado pela direção do posto, já que, após abastecer veículos oficiais, ambulâncias, viaturas e transportadoras de serviços essenciais, sobrou gasolina.
O diretor da Guarda Municipal, Ivo Rauber, informa que o acordo firmado entre posto e prefeitura não prevê o abastecimento para médicos (por escrito). Por conta disso, o grupo de manifestantes impedem que qualquer veículo passe pelos cones. Muitos motoristas foram hostilizados.
O médico João Pierre Dosciatti conseguiu chegar até uma bomba somente depois de mostrar que era deficiente físico e o pai precisar retirar a cadeira de rodas do carro.
— Deixei meus clientes esperando, pois liguei para o posto e me informaram que era possível colocar gasolina no carro — reclamou.
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O secretário de Obras e Serviços Públicos, Leandro Pavan, explica que o combustível chegou ao posto via decreto federal, que prevê o abastecimento somente de veículos oficiais.
O posto da Rede SIM recebeu 45 mil litros de gasolina na noite de segunda-feira. O abastecimento para veículos prioritários iniciou na manhã desta terça-feira.