A Secretaria Municipal da Saúde encaminhou ao Ministério Público (MP) as informações solicitadas sobre a falta de equipamentos e medicamentos no Pronto-Atendimento 24 horas (Postão). Os esclarecimentos, envidados ainda na quinta-feira, foram exigidos após uma vistoria do Conselho Regional de Medicina (Cremers), ocorrida em julho. Na época, a entidade chegou a solicitar a interdição médica no local e também na unidade básica do bairro Fátima Baixo.
Em reunião com representantes do conselho, da Promotoria de Justiça, da prefeitura e do Corpo de Bombeiros na última semana, ficou acordado que o Executivo teria cinco dias para informar o que está sendo feito para resolver os problemas detectados.
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O documento enviado pela prefeitura na quinta defende que os medicamentos considerados em falta no relatório do Cremers foram substituídos por outros mais modernos. Segundo a pasta, a relação utilizada pela entidade na fiscalização tinha como base uma portaria do Ministério da Saúde de 2002.
A segunda parte do pedido de informações se referia à falta de equipamentos médicos no Postão. A Secretaria da Saúde solicitou novo prazo de 15 dias para responder como fará a compra dos materiais.
A titular da 5ª Promotoria de Justiça Especializada, Adriana Chesani, que recebeu o ofício, informou que vai deferir o pedido da prefeitura.
– Sabemos que para o poder público, às vezes, a burocracia para adquirir materiais é mais complicada – justifica.
O prazo de 15 dias corridos para que o município encaminhe novo ofício começa a contar na segunda-feira, dia 28.