Desde a semana passada, 50 pessoas deixaram de ser atendidas pelo serviço de fisioterapia da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Caxias do Sul. Por falta de dinheiro, a direção d a entidade precisou demitir um fisioterapeuta. A entidade tinha cinco profissionais e agora conta com quatro. As informações da Gaúcha Serra.
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De acordo com a presidente da Apae Caxias, Fátima Randon, eram 180 pessoas atendidas. Sem um profissional, a entidade precisou priorizar o atendimento de bebês e crianças. Essas 50 pessoas que deixaram de ser atendidas já eram pacientes da fisioterapia da entidade desde antes dos anos 2000.
Em 2013, a Câmara de Vereadores de Caxias aprovou projeto de repasse extra de R$ 188 mil por ano do município à Apae por um período de três anos. O convênio venceu no final do ano passado e não foi renovado. Com esse valor, a Apae pagava a fonoaudiologia e a fisioterapia. A fonoaudiologia deixou de ser oferecida no final do ano passado. Em junho, a primeira-dama de Caxias, Andrea Guerra, que é fonoaudióloga, começou a trabalhar voluntariamente na entidade uma vez por semana.
A prefeitura repassa outros valores à Apae por meio da Fundação de Assistência Social, mas o dinheiro é utilizado em outras atividades da entidade.
A entidade tem três unidades em Caxias.
Calçada
Em abril, a Apae foi notificada pela prefeitura por irregularidades na calçada do Centro Ocupacional, que fica no bairro Cinquentenário. Conforme a presidente, um grupo de voluntários está angariando recursos para a regularização da calçada. Um engenheiro fez o projeto gratuitamente e também foram arrecadados materiais de construção.