Além de fazer um panorama da crise econômica e social no Brasil, o médium Divaldo Franco, que esteve em Caxias do Sul na quinta-feira para uma conferência da doutrina espírita, também teceu sua visão sobre mortes coletivas em tragédias e a banalização da vida à reportagem.
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Segundo o embaixador da paz, as pessoas mediocrizam os valores éticos por causa da necessidade imediata do prazer e da falta do autoamor.
- Para desfrutar o prazer e o gozo nós investimos tudo, mesmo que não queiramos pagar depois o preço que isso nos exige - ressalta.
Além disso, a questão da violência é preocupante na mesma proporção que grandes acidentes e tragédias.
- O nosso país não está em guerra declarada, mas está em guerra real. No ano de 2014 morreram 52 mil indivíduos assassinados nas ruas. Temos uma estatística mais alta do que da Colômbia que está em guerra há 40 anos. Essa violência vai encontrar apoio hoje na toxicomania. Todo indivíduo que tem problema, naturalmente quer ficar bem. O toxicômano não. Ele não deseja, conscientemente, abandonar o vício que lhe dá prazer. Então considero essa a maior calamidade do nosso sistema de relacionamento social.
Divaldo explica que esses movimentos destrutivos são coletivos e por isso, naturalmente, ocorrem as mortes coletivas, que são chamadas de resgates.
- À medida que aumenta a população, também quantitativamente, aumenta o número de acidentes, de incidentes e de ocorrências.
Divaldo diz que sua meta agora é ampliar as ações sociais. Para isso, continuará firme no propósito de buscar parcerias e recursos.
Entrevista
Em Caxias, Divaldo Franco fala sobre a busca pelo prazer imediato
Tragédias e mortes coletivas têm explicação na doutrina espírita
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