Maicon enviou WhatsApp ao jornal resumindo o que todos pensamos a cada chuva mais intensa. Ou seja, o leitor traduziu o que pensamos há anos, pois faz tempo que a situação se repete sem que alguém explique, justifique, conserte, invista.
Eis:
"Sou de Caxias do Sul e moro no bairro Desvio Rizzo. Passo quase todos os dias naquele retorno em frente à Menon, entre Caxias e Forqueta. Ali tem aquele velho buraco que abre em dias de chuva. Há menos de uma semana uma nova empresa contratada prestou serviço ali e tirou o asfalto velho e colocou um asfalto totalmente novo, mas em menos de uma semana já está abrindo de novo o tal buraco. Aí, pergunto: a pequena obra ali custou R$ 5 mil e durou nem sete dias?
Qual o material que estão utilizando?
De péssima qualidade.
Isso não acontece só ali, e sim em todas as cidades.
Está cada vez pior dirigir em nossas estradas."
Maicon vai no ponto.
Além de o assunto ser surrado sem que jamais alguém tenha proposto revertê-lo, causa (causa?) surpresa que os governos façam cara de paisagem.
As estradas estaduais estão esfareladas, todos sabemos. Nem vale mais alegar que o Estado está quebrado, pois desde o início do ano se fala em concessões e parcerias público privadas, mas até agora o governo Sartori não mexeu uma palha sequer.
As estradas federais estão no mesmo caminho. A BR-470 está arruinada. A BR-116, a despeito do alardeado programa nacional Crema, está eivada de buracos no asfalto recém reformado entre Vacaria e Galópolis.
A culpa pela buraqueira não é só da chuva.
***
A semana promete.
A Associação de Livreiros de Caxias, a Alca, promoverá um abraço na Feira do Livro para protestar contra a mudança do evento da Praça Dante para a Estação Férrea. O protesto será às 17h de domingo, na finaleira desta edição da Feira.
- Se houver mudança não teremos Feira em 2016 - afirma Maria Helena Lacava, da Livraria Mercado de Ideias e do setor de fiscalização da Alca.